11 de junho de 2012
Uma vez o bar
Publicada por Carla Ramos à(s) 6/11/2012 3 comentários
28 de março de 2012
Perdição
na poesia sem sentido
que, na minha fraca mente,
perdida na ilusão de ter vivido
permanece por ora mormente
inóculdada no vazio faminto
por mais do que querer,
demais do que eu faço
já o meu corpo está gasto,
mas continua, nefasto,
dando o nó no laço
que em si detém o poder.
A razão esvai-se em fumo
de tabaco. É o sangue
que escorre em copos de absinto
alimentando o mil vezes faminto,
enquanto em mim me sumo
já pálida e enxague
de tanto que eu consumo.
Na esteira ao sol matinal
sofro o frio do Inverno no corpo
que já não mais arrefece.
Brindo, sozinha, ao prazer fatal,
ergo o copo ao instinto animal
de afogar a alma nas indulgências
que a vida me oferece.
E assim pela fria luz
acarinhada me deixo embalar
pelo doce parente da Morte.
Meu corpo já está torpe
e o pensamento a flutuar
passo a passo, para o nó do laço.
Publicada por Carla Ramos à(s) 3/28/2012 0 comentários
2 de setembro de 2011
Sleep away the sadness of today
Let me sleep when our time ends.
I’m tired and I want to hum a soundless song
In this soundless world.
Don’t fear for me, I really want to go
To where sweet dreams are, I want to go.
I don’t want to wake up in this world,
Alone, anymore.
Don’t feel bad for me, I really want to go
And sleep while waiting for my life to (finally) go
To where dreams aren’t real anymore,
To where you don’t exist anymore.
Let me sleep when our time ends.
I’m jaded and I want to be blind
In this monochromatic world.
Let me hum the song that’ll take me
To where I want to go.
I don’t want to be alone, anymore.
Publicada por Carla Ramos à(s) 9/02/2011 0 comentários