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11 de junho de 2012

Uma vez o bar



Sento-me perdida no templo nublado,
de olhar perdido no infinito do meu
pensar morosamente inebriado.
Acho já tudo bonito, mascarado
No álcool ingerido e no fumo inalado.

Pesa-me a existência nas pálpebras cansadas...
Pesa-me a sonolência das horas altas...

Não me ouço pensar, não me sinto existir,
Não me creio aqui:
Creio-me a pairar, já meio a dormir,
Para longe de mim.

Creio-me pó, fina poeira no ar,
Longe do pensar e do pesar de existir,
Percorro a imensidão da minha mente.
Pairo por aí, percorro distâncias
Sem nunca sair de mim.
Conheço gentes e cidades,
Calcorro a distância das saudades
Sem nunca sair daqui...

Sou brisa revolta,
Sou oceano demasiado raso,
Sou asa de pássaro que não voa,
Sou a mocidade do velho que chora...

No infinito do meu sonhar,
Sentada na escuridão do bar.

28 de março de 2012

Perdição


São ocos estes versos
na poesia sem sentido
que, na minha fraca mente,
perdida na ilusão de ter vivido
permanece por ora mormente
inóculdada no vazio faminto

por mais do que querer,
demais do que eu faço
já o meu corpo está gasto,
mas continua, nefasto,
dando o nó no laço
que em si detém o poder.

A razão esvai-se em fumo
de tabaco. É o sangue
que escorre em copos de absinto
alimentando o mil vezes faminto,
enquanto em mim me sumo
já pálida e enxague
de tanto que eu consumo.

Na esteira ao sol matinal
sofro o frio do Inverno no corpo
que já não mais arrefece.
Brindo, sozinha, ao prazer fatal,
ergo o copo ao instinto animal
de afogar a alma nas indulgências
que a vida me oferece.

E assim pela fria luz
acarinhada me deixo embalar
pelo doce parente da Morte.
Meu corpo já está torpe
e o pensamento a flutuar
passo a passo, para o nó do laço.

2 de setembro de 2011

Sleep away the sadness of today


Let me sleep when our time ends.

I’m tired and I want to hum a soundless song

In this soundless world.

Don’t fear for me, I really want to go

To where sweet dreams are, I want to go.

I don’t want to wake up in this world,

Alone, anymore.

Don’t feel bad for me, I really want to go

And sleep while waiting for my life to (finally) go

To where dreams aren’t real anymore,

To where you don’t exist anymore.

Let me sleep when our time ends.

I’m jaded and I want to be blind

In this monochromatic world.

Let me hum the song that’ll take me

To where I want to go.

I don’t want to be alone, anymore.